Relógio do Juízo Final, adiantado em “um segundo”, revela agravamento de crises mundiais
20/03/2025
Por Viviane Castanheira, do Ongrace
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A realidade difícil enfrentada pela população do sertão nordestino é amplamente conhecida pelos brasileiros. Fome, miséria, seca e mortalidade infantil são desafios cotidianos para os sertanejos. Em 2023, cerca de 5,3 milhões de pessoas na região Nordeste viviam em situação de extrema pobreza. Além dessas questões socioeconômicas, como o analfabetismo e o acesso limitado a serviços essenciais, o sertão se destaca por sua profunda e marcante religiosidade.
Frente a essa realidade desafiadora, a Igreja Internacional da Graça de Deus (IIGD) assume com coragem seu papel missionário. Há sete anos atuando na região, o Pr. Ricardo Neris dos Santos, líder da IIGD em Irecê, no sertão da Bahia, está familiarizado com os entraves enfrentados na difusão do Evangelho. No entanto, esses obstáculos não o desanimam. “O transporte é uma das grandes barreiras que não facilita o deslocamento até a Igreja. A religiosidade também é um empecilho, mas o povo é muito receptivo, assim continuamos pregando a Palavra de Deus”.
Segundo Ricardo, o poder de Deus tem feito à diferença na região. “Embora com pouca chuva e as terras secas dificultando o plantio, o Senhor tem dado outras fontes de renda às pessoas, assim elas vão crescendo a cada ano”, explica ele, que também mantém trabalhos nos municípios de Presidente Dutra, João Dourado e Xique-Xique.
A baiana Francisca Orelhana Ferreira dos Santos, de 50 anos, teve sua família alcançada pelo trabalho evangelístico. “Meu marido era dependente de drogas e vivia na prostituição, e minhas filhas sofriam por causa de ansiedade e depressão. Então, participei das campanhas pela família e recebi a vitória”, relata Francisca que, hoje, frequenta a IIGD local com a família. “Sou grata a Deus por ter alcançado a minha vida e minha família com salvação; agora podemos ter paz”, alegra-se.
No sertão do Sergipe, a Pra. Elisabeth Jane S. Santos, liderou a IIGD Glória até o início de 2025, e não media esforços para ganhar almas para Jesus. Por dois anos atuando entre os sertanejos sergipanos, Elisabeth costuma visitar a região rural dos municípios para atender parte da membresia das Igrejas que vive nos povoados locais. “Usávamos vários canais para pregar o Evangelho, redes sociais, a rádio local, além de trabalhar presencialmente com visitas e atendimentos na Igreja”, salienta. Assim como o pastor Ricardo, uma das maiores dificuldades para Elisabeth era à distância. A líder buscava a orientação do Senhor, a fim de levar a mensagem divina aos sertanejos em meio a tantas adversidades. “Sob a direção do Espírito Santo, com sabedoria, conseguimos alcançá-los para Jesus”, garante.
