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Vacinação em grávidas contra vírus respiratório começa em novembro

Por Carlos Fernandes, do Ongrace

Programa de vacinação contra o VSR: dose única será aplicada em grávidas a partir da 28ª semana de gestação – Imagem: StockAdobe 602218061 by Anna

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O Ministério da Saúde anunciou o início da vacinação de gestantes no combate ao vírus sincicial respiratório (VSR) para a segunda quinzena de novembro de 2025. A infecção pelo VSR é a principal causa de doenças respiratórias, como bronquiolite e pneumonia, em bebês. Uma parceria firmada com o Instituto Butantan e a farmacêutica norte-americana Pfizer vai possibilitar a produção do imunizante, a ser aplicado em grávidas a partir da 28ª de gestação.

A vacinação materna favorece a transferência de anticorpos contra o vírus para o bebê, aumentando a proteção de doenças nos primeiros meses de vida — justamente, o período em que a criança está mais vulnerável à ação do VSR. O vírus é responsável por 80% dos casos de bronquiolite e 60% dos de pneumonia em crianças menores de dois anos.

A vacina será oferecida pelo Sistema Único de Saúde, o SUS. O objetivo é a distribuição das primeiras 1,8 milhão de doses até o fim de 2025. O Ministério da Saúde estima que o programa pode prevenir cerca de 28 mil internações por ano. Segundo as estatísticas, uma a cada cinco crianças infectadas pelo vírus necessita de atendimento ambulatorial e uma a cada 50 é hospitalizada no primeiro ano de vida, em decorrência de síndromes respiratórias.

“A iniciativa garante transferência de tecnologia, incorporação de inovação e geração de emprego, renda e conhecimento ativo no nosso país”, declarou, em entrevista à Agência Brasil, o ministro da Saúde, Alexandre Padilha. Ele destacou que a vacina que combate o VSR constitui uma proteção dupla, ao envolver tanto a gestante como o recém-nascido.

O fortalecimento do Programa Nacional de Imunização é considerado fundamental para o país. Após a crise provocada pela pandemia da covid-19, há cinco anos, o que se busca é a autonomia brasileira na produção de vacinas, reduzindo a dependência de laboratórios estrangeiros e os custos de importação de insumos.

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