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IIGD se mobiliza para socorrer as vítimas das enchentes no Rio Grande do Sul

Por Viviane Castanheira e Carlos Fernandes, do Certeza da Vitória

Voluntários da IIGD carregam caminhão com suprimentos no RJ: corrente de solidariedade uniu o país – Imagem: Divulgação

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O Pr. Juarez Abreu de Oliveira nunca passou por experiência semelhante em seus quase 20 anos de ministério – ficar sem suas ovelhas e separado da família. Esse foi o quadro que enfrentou na primeira fase das enchentes catastróficas que atingem o Rio Grande do Sul desde o fim de abril. Rios subiram muitos metros acima de seus leitos, lagoas transbordaram e barreiras desabaram, arrastando tudo consigo. Mais de 90% do estado – 450 municípios – foram afetados pela cheia. “Estou aqui isolado no templo. Não podemos nem realizar os cultos”, diz Juarez, que lidera a Igreja Internacional da Graça de Deus (IIGD) em Alvorada/Tijuca, uma das regiões mais impactadas pelo volume de águas. “Minha esposa e meus filhos, com seus cônjuges, estão isolados em Guaíba e São Leopoldo”, relata, referindo-se a duas das cidades devastadas pela tragédia que se abate sobre as terras gaúchas e que, até o fechamento desta reportagem, deixara cerca de 170 mortos e afetara 2 milhões de pessoas, entre desabrigados, desalojados e em situação de insegurança alimentar, sanitária ou de saúde.

O Pr. Juarez ficou isolado no templo, longe dos membros da Igreja e da família: “Nunca passei por isso” – Imagem: Arquivo pessoal

“Cidades do nosso estado, como as do Vale do Caí e Lajeado, além de São Leopoldo e Guaíba, por exemplo, estão acabadas”, continua o pastor. Ao todo, cerca de 370 municípios gaúchos entraram em estado de emergência ou calamidade. A prioridade é resgatar as pessoas ilhadas no que restou de suas casas ou, simplesmente, agarradas a árvores ou muros. Depois, será necessário pensar nos prejuízos e nos enormes recursos para fazer com que a vida nesses lugares volte, pelo menos, a ser semelhante ao normal. Juarez diz que o templo de Alvorada/Tijuca ficou ileso, mas que a falta d‘água o impediu de abrigar as pessoas que perderam suas residências. Porém, muitos templos da IIGD têm se transformado em alojamentos temporários, polos de atendimento social e espiritual e centros receptores dos donativos enviados de todas as partes do Brasil e do exterior.

É uma mobilização jamais vista, tamanhas a magnitude e a rapidez de sua montagem. São empresários oferecendo transporte de mantimentos, pessoas físicas e jurídicas enviando suprimentos e recursos, além da atuação dos órgãos oficiais – cerca de 15 mil militares das Forças Armadas, integrantes das polícias Federal e Rodoviária, agentes de diversas polícias e corpos de bombeiros de vários estados –, todos mobilizados em uma ampla rede de solidariedade, para enfrentar um dos maiores desastres climáticos da história recente. Juarez entende que o papel dos evangélicos é clamar pela ajuda divina e arregaçar as mangas. “Emocionalmente é desgastante, até porque as águas não baixam e, mesmo quando isso acontece, vêm novas chuvas. Mas a nossa fé nos sustenta nesses momentos de dor.” Enquanto os membros não podem voltar a frequentar a Igreja, o pastor vai ao encontro deles, quando as ruas e estradas alagadas lhe permitem, ou de maneira virtual, pelas redes sociais – no caso daqueles que ainda têm acesso à energia elétrica e internet. “O povo gaúcho tem anjos sem asas e heróis sem capa”, elogia o ministro do Evangelho. “Nosso socorro vem do Senhor, que fez os Céus e a Terra.”

O Pr. Wesley (ao centro) com os desabrigados: IIGD em Guaíba se transformou em centro de acolhimento – Imagem: Arquivo pessoal

No panorama de destruição, os templos da Igreja da Graça foram igualmente inundados. Até a sede estadual do ministério, em Porto Alegre, ficou ilhada. No bairro de Sarandi, os moradores tiveram de ser removidos por causa do rompimento de um dique. O templo em Lajeado ficou alagado. Em Canoas, a Igreja também passou por maus momentos. “A cidade foi intensamente afetada pelo acúmulo de chuvas”, aponta o Pr. Wesley Rocha, líder regional da Igreja da Graça em Guaíba. Embora o templo fique na orla do lago, está instalado em lugar seguro, por isso pôde receber os desalojados e se tornar polo receptor de donativos. “Estamos recolhendo doações de alimentos, roupas e água para quem está precisando”, destaca Wesley. E as necessidades são abissais – como Guaíba sofreu obstrução em suas vias de acesso, nos piores dias da enchente, a cidade teve dificuldades para receber suprimentos, que tiveram de ser mandados por helicóptero. Os templos da IIGD que não foram tomados pelas águas se tornaram pontos de coleta.

“Estamos arrecadando materiais de higiene e limpeza, cobertores, calçados, água e enviando-os para outros centros de entrega”, descreve o Pr. Vilnei Meira da Silva, da IIGD no bairro Partenon Santo Antônio, em Porto Alegre. É uma ação articulada entre a Igreja, o Centro de Tradições Gaúchas local e o comando da Brigada Militar. Como a sede da IIGD teve de ser fechada, seus membros foram convidados por Vilnei para participar dos cultos em Partenon. A solidariedade mobilizou os ministérios, principalmente dos jovens e dos obreiros voluntários. “Todos estão envolvidos”, diz o pastor. Ele lamenta que centenas de milhares de pessoas vivam tamanho momento de perdas e tristeza: “De repente, o que se construiu ao longo de uma vida inteira desapareceu”. Mesmo assim, o líder não esmorece: “O povo de Deu tem se empenhado em salvar vidas e compartilhar uma palavra de fé.”

No bairro Partenon, em Porto Alegre, a juventude da IIGD se uniu ao Pr. Vilnei na mobilização – Imagem: Arquivo pessoal

Oração e ação

A rede de amor formada em torno das vítimas tem sensibilizado a IIGD no Brasil inteiro. Do Rio de Janeiro, saíram vários caminhões com itens para o enfrentamento da emergência. “É gratificante estar envolvido neste trabalho, pois vimos a unidade da IIGD como nunca”, aponta o Pr. Israel Terra, que coordenou a organização do material remetido para o Sul. “Estamos animados em ver a reconstrução do povo gaúcho”. Israel frisa que muitas pessoas estão sendo acolhidas pela Igreja. “As doações vieram de todo o nosso Estado”, completa o líder da Igreja da Graça fluminense, Pr. Maiquel Marques. O pastor também entrega uma mensagem de esperança com base em 2 Coríntios 4.18: “Os gaúchos vão se reerguer. Aquele povo se levantará de novo e será bem-sucedido. Nós, cristãos, não atentamos às coisas que se veem, mas às que não se veem. O que vemos pertence a este tempo, mas as coisas que não se veem são eternas”.

O Pr. Israel diante dos caminhões lotados de donativos: “Vimos a Igreja unida como nunca” – Imagem: Rodrigo Di Castro

Embora geograficamente distante do Sul, o pessoal da Igreja da Graça no Rio Grande do Norte contribuiu com toneladas de alimentos, remédios, itens de cama e vestuário, além de incontáveis garrafas de água mineral. O Pr. Elder Cavalcante, líder regional da IIGD local, disse à reportagem de Certeza da Vitória que o desafio era conseguir transporte para levar as colaborações. “Estamos mobilizados”, garante. “No Rio Grande do Norte, no Brasil e em todo o mundo, estamos orando e nos movendo para que a restauração aconteça o mais rápido possível.”

A Pra. Betina, de Santo Ângelo, menciona o personagem bíblico Neemias: “Após o luto, ele entrou em ação” – Imagem: Arquivo pessoal

O apoio espiritual e o material são essenciais. Até porque quem está com a casa submersa e os pés na lama, assim como os milhões de brasileiros que acompanham essa calamidade, sabem que o caminho da reconstrução será longo. A cidade de Santo Ângelo também socorreu seus conterrâneos. Quem conta é a pastora e coordenadora regional do MQV Betina Correia: “O Rio Grande do Sul está em cenário de guerra. São milhares de desabrigados, fora os que perderam a vida. Em muitos lugares, as águas ainda não baixaram. Mas Deus nos dará forças para reconstruir nosso amado estado”. Ela ressalta que o Senhor tem movido as pessoas para ajudarem os necessitados. Betina lembra o personagem bíblico Neemias, que chorou ao ver as muralhas de Jerusalém destruídas e seu povo em condições precárias. “Ele se lamentou, jejuou e orou, mas também agiu, buscando recursos e auxílio para reconstruir o que fora perdido. Na Igreja da Graça em Santo Ângelo, estamos em oração e ação, arrecadando alimentos, água, produtos de limpeza, roupas etc.”, acrescenta. “Unidos somos fortes. Vamos vencer em Nome de Jesus!”

Em Lajeado, o Pr. Tedi e os membros da IIGD trabalham para que os cultos voltem à normalidade – Imagem: Arquivo pessoal

Em tais condições, a interrupção das atividades das igrejas devido à calamidade faz lembrar a pandemia de covid-19 há quatro anos. Em Lajeado, cidade severamente destruída pelas águas, o Pr. Tedi Machado mobilizou membros e voluntários para restabelecer o templo da IIGD, também atingido por essa tragédia. “Aqui estamos na fé”, reforça o Pr. Jairo Soares. Saído de São Lourenço do Sul, ele é recém-chegado à Igreja da Graça na cidade de Rio Grande. Os dois municípios ficam às margens da Lagoa dos Patos, cujo nível subiu perigosamente ao longo das últimas semanas. O grande espelho d’água é tributário de diversos rios que têm desaguado com vazão maior que a habitual, o que requer alerta constante. “A Defesa Civil, junto à Prefeitura, tem alertado a população sobre a subida das águas, que, em alguns bairros mais próximos à Lagoa, estão alagados”, observa o pastor. Ele informa que a IIGD local tem dado atenção a seus membros e à população, com o atendimento espiritual e social, fazendo doações de roupas e alimentos: “Inclusive, deixando os vizinhos da Igreja recarregarem seus celulares para entrar em contato com familiares, pois, em algumas ruas, a energia elétrica foi suspensa para a segurança dos moradores”. Apesar da repentina quebra da rotina e de tantas demandas urgentes, Jairo mantém a serenidade: “Isso faz parte do nosso chamado. Gosto de estar próximo do povo para cuidar das pessoas.”

Militares amparam idosa resgatada por helicóptero: cerca de 600 mil gaúchos foram afetados pelas cheias – Imagem: Divulgação/Presidência da Repúlblica

Momentos de pânico

Cenas de resgates heroicos a bordo de jet skis, famílias inteiras sendo içadas por helicópteros e pessoas saindo às pressas das próprias casas, apenas com a roupa do corpo e segurando uma criança em uma das mãos e o pet na outra, sucederam-se por semanas inteiras. A imagem inimaginável de um cavalo ilhado no teto de uma casa por vários dias, sem comida ou água, comoveu o país até o resgate do animal. E quem passou pelo perigo de se ver envolvido pela água de uma hora para outra não vai se esquecer tão cedo desse drama. Foi o que aconteceu com o Pr. Peterson Coimbra e sua esposa Gislaine Glanert Coimbra, auxiliares na sede estadual da IIGD em Porto Alegre. “No dia 3 de maio, sexta-feira, recebemos informes de que haveria inundações, mas nada indicando que os bairros deveriam ser evacuados”. Porém, no meio da madrugada, a rua onde a família mora começou a ser inundada tão rapidamente que, em menos de uma hora, já não era possível sair de carro. “Em pouco tempo, estávamos ilhados. Nossa maior preocupação era com nossas filhas”, diz o pastor – pai da Lívia, de 6 anos, e da pequena Sofia, de apenas 11 meses. O fornecimento de energia elétrica e água foram interrompidos, e o casal percebeu o perigo a que estavam expostos.

“Decidimos não esperar mais, pois não havia possibilidade de ficar trancados com as crianças em uma situação daquelas. Nós nos juntamos a alguns amigos que também iriam sair e fomos”, relata o pastor, líder estadual dos Homens que Vencem (HQV). Peterson e Gislaine levaram os pequeninos no colo, para que não tivessem contato com a água suja, poucos pertences em uma mochila e a cachorrinha. Àquela altura, a água estava na cintura dos adultos. “Andamos por mais de duas horas dentro da água. Em pequenas partes do trajeto, encontramos alguns botes, e as pessoas nos ajudaram por algum trecho, levando as crianças. Cada passo era dado com muito cuidado, pelo medo de pisarmos em buracos ou cairmos com as meninas.” Foi somente quando um motorista se ofereceu para levar a família de carro até um lugar seco que o casal sentiu algum alívio. “Mesmo com perdas materiais, o mais precioso estava ali, seguro e bem”, narra o pastor. “Deus esteve conosco durante o trajeto, dando-nos a força necessária para que andássemos na água carregando as crianças. Só podemos ser gratos ao Senhor por cuidar de nós.”

O Pr. Fabiano Nogueira, de Canoas, também vivenciou um salvamento dramático. Severamente atingida pelas cheias, a cidade teve milhares de casas alagadas, inclusive a do pastor. “Em questão de minutos, a água começou a entrar pelos ralos da casa. Primeiro, tirei os aparelhos eletrônicos, mas, quando voltei para buscar o restante, o espaço estava totalmente alagado”, lembra-se. Fabiano buscou refúgio na residência do filho, que tem dois andares. No entanto, nem ali havia segurança. “Por volta das oito da noite, a água encheu a rua, e, em apenas 20 minutos, já não conseguíamos sair com os carros. Estávamos ilhados”. A família permaneceu acordada durante a madrugada, e, por volta das 4h30, um dique de proteção da cidade se rompeu. “Não conseguimos salvar nada”, continua Fabiano. “Móveis, carros, tudo se foi.”

A cidade de Canoas inundada: destruição sem igual na história do Rio Grande do Sul – Imagem: Divulgação/Presidência da Repúlblica

Eram cerca de 15 pessoas espremidas no segundo pavimento e vendo, em pânico, a água subindo sem parar. “Então, aconteceu um milagre”, testemunha o pastor. Dois rapazes apareceram oferecendo socorro em uma caminhonete. “Saímos com água pelo peito e fomos colocando as pessoas em cima do veículo. “Foi desesperador, porque víamos outras pessoas pedindo ajuda, porém não cabia mais ninguém no automóvel.” O motorista e seu acompanhante os deixaram em um lugar alto e seco e partiram para salvar outras vidas. “Perdemos tudo, mas estamos vivos para contar que Deus nos livrou da morte”, conclui Fabiano.

“Nova chance”

A Pra. Joziane Igarçaba Ibaldo de Carvalho, que atua há quatro anos na Igreja da Graça em Venâncio Aires, cidade localizada na região central do Rio Grande do Sul, pontua as conversas que teve com algumas vítimas: “Elas se mostram inconformadas com mais uma enchente. Em Vila Mariante, onde temos um núcleo da Igreja, os moradores enfrentaram três cheias consecutivas. Cada vez que estavam se reerguendo, vinha outra. Muita gente perdeu os móveis e eletrodomésticos que havia recebido nas calamidades anteriores”, lamenta. Até o local de reuniões, ao lado do Rio Taquari, ficou debaixo d´água e acabou desabando.

Em meio ao caos, os irmãos da igreja socorrem seus vizinhos e demais habitantes. “No primeiro momento, após as águas baixarem na cidade, entregamos marmitas, pois muitos estavam sem comer”, relata a pastora. “Depois, fomos ao Ginásio Mangueirão, transformado em centro de apoio, entregar bolachas e a revista da Turminha da Graça para as crianças e saber como poderíamos contribuir mais.” A maior necessidade era de alimentos, então Joziane reuniu as mulheres da Igreja e montou uma linha de produção de sanduíches e outros lanches. “Conforme recebemos as doações, vamos repassando”, diz.

Na cidade de Venâncio Aires, membros do MQV se unem à Pra. Joziane (à frente) e fazem lanches para os desabrigados – Imagem: Arquivo pessoal

A pastora e seu grupo têm sido incansáveis: “É preciso providenciar comida pronta – marmitas, sanduíches, lanches rápidos, água, café. Além disso, precisamos de doações de colchões, móveis, roupas, calçados, lençóis, toalhas, roupas íntimas…” Para Joziane, “ajudar” admite múltiplos significados. “É oferecer uma leitura, como livros e revistas, lembrando que as crianças precisam de um brinquedo. Ajudar também é levar uma palavra de fé e conforto, fazendo brincadeiras, dinâmicas, cantando louvores e dando atenção aos enlutados. É ouvir e conversar com cada pessoa, entregando nosso tempo para abençoar vidas.” Sobre o que o futuro reserva ao povo do Rio Grande do Sul, ela acredita que nada será como antes. “Entretanto, aprendemos inúmeras lições”, avalia. “A nossa vida é um sopro. Tudo pode mudar de uma hora para a outra. Muitos receberam uma nova chance para mudar e melhorar, dando mais valor à vida e à família e sendo mais compreensivos com o próximo. Uma nova chance, principalmente, para buscar a Deus e estar certos de que passarão a eternidade com o Senhor.”

Matheus Rogério lembra a destruição de Nova Friburgo (RJ) em 2011: “Assim como nos reerguemos, os gaúchos também se reerguerão” – Imagem: Arquivo pessoal

Para o Pr. Matheus Rogério dos Santos Silva, da Igreja da Graça em Nova Friburgo (RJ), a atual situação lembra a tragédia ocorrida em sua cidade, em janeiro de 2011. Embora em uma área menor, as cheias na Região Serrana fluminense tiveram cerca de 900 mortos. “Muitos irmãos da Igreja perderam parentes e amigos”, recorda-se. Na época, os atingidos receberam suporte do país inteiro. É hora de aqueles que foram socorridos agirem para socorrer outros, como pontua Matheus. Há uma grande quantidade de donativos, e a Igreja fez remessas de material para o Rio de Janeiro, de onde a arrecadação segue para as áreas comprometidas no Rio Grande do Sul. “Os friburguenses não desistiram de sua cidade e se reergueram. Os nossos irmãos gaúchos vão se reerguer também”, afirma. “Nosso papel, como Igreja do Senhor, é orar e ajudar. Se um cair, outro o levanta. Assim é o Reino de Deus.”

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