Por Carlos Fernandes, do Ongrace

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A recente escolha do Rio de Janeiro como Capital Mundial do Livro em 2025 promete alavancar o interesse pela leitura no país. No segmento cristão, o cenário é promissor: o mercado de literatura cristã cresceu 4,5% e representa 17% do mercado editorial nacional. O atual interesse das editoras seculares por selos específicos para lançamentos de livros ligados à fé e à vida espiritual mostra a força desse tipo de literatura.

Enquanto editoras cristãs investem, cada vez mais, na aquisição de títulos de autores consagrados e no lançamento de novos talentos, o público leitor segue em expansão. Afinal, os evangélicos representam mais de 30% da população brasileira. Teremos um ano de atividades intensas, no qual o livro será o protagonista de diversas formas, frisa Renato Fleischner, diretor do Sindicato Nacional dos Editores de Livros (SNEL).

O superintendente da Graça Editorial, Diego Fraguas, afirma que o crescimento do mercado editorial cristão em 2024 reflete uma busca crescente da sociedade por respostas espirituais, consolo e propósito diante das incertezas do mundo contemporâneo. “Esse cenário favoreceu a expansão de obras devocionais, que oferecem orientação bíblica para o dia a dia, e também impulsionou a ficção cristã, a qual vem conquistando novos leitores com histórias de fé e superação.” Segundo Fraguas, o aumento do consumo desses conteúdos está diretamente relacionado aos desafios sociais, econômicos e emocionais da atualidade. “As pessoas têm encontrado, na leitura cristã, uma fonte de esperança, fortalecimento e direcionamento.”

Ao tratar especificamente da atuação da Graça Editorial no mercado, Fraguas ressaltou que a empresa vive um momento de reestruturação e renovação, com foco no fortalecimento das marcas existentes e na ampliação estratégica do portfólio. “Nosso objetivo é diversificar os produtos cada vez mais, a fim de alcançar públicos distintos e atender às diversas faixas etárias com conteúdos relevantes, bíblicos e acessíveis.”