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Quando era bebê, Mateus teve parada cardíaca, disfunções pulmonares e se alimentava por sonda. Ele parecia destinado à morte
Por Claudia Santos, do Jornal Show da Fé
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Um distúrbio de nascença, diagnosticado como atresia de esôfago – formação incompleta desse órgão – transformou a vida de Mateus da Silva Vieira em um martírio. “Não podia me alimentar e tive de usar uma sonda GTT, que injeta comida no estômago.”
Depois de quatro meses de idade, ele ficou curado, mas vieram as sequelas. “Adquiri problemas pulmonares. Era preciso fazer drenagens, pois entrava líquido no pulmão, ocasionando pneumonias. Também sofria de sinusite constantemente. Toda vez que a minha mãe ia me visitar, os médicos falavam que eu não sobreviveria. Tive parada cardíaca e passei por várias intervenções cirúrgicas.”
Foram dez anos de sofrimento. “Além do dreno nos pulmões, fizeram um procedimento no meu estômago quando eu era neném, porque eu me alimentava por sonda e não podia ganhar peso. Vivia internado. O maior prontuário do hospital era o meu.”
A mãe de Mateus não era evangélica, porém frequentava a Igreja e orava pela saúde do filho. “Uma pessoa a evangelizou no hospital e quis orar por mim, determinando a minha cura. Minha mãe se rendeu a Jesus ali mesmo. No dia seguinte, tive alta médica, e nunca mais voltei a ter pneumonias. A última vez que fiquei internado foi em 2008.”
O jovem ainda demorou a entregar o coração a Cristo. “Só em 2018, reconheci que Jesus esteve comigo o todo tempo. Ele nunca me abandonou”, finaliza Mateus, pastor auxiliar da Igreja da Graça em Petrópolis.
