
Missionário R. R. Soares finaliza, em Boston, campanha nos Estados Unidos
07/10/2025Por Viviane Castanheira, do Ongrace

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O Outubro Rosa segue como um dos movimentos mais importantes na luta contra o câncer de mama e do colo do útero. Segundo o Instituto Nacional de Câncer (INCA), a doença é a que mais mata mulheres no Brasil, com 73,6 mil novos casos estimados para 2025 e mais de 20 mil mortes registradas em 2023. Em razão disso, especialistas alertam que a prevenção precisa ser intensificada.

Com esse compromisso de conscientização, o Projeto Graça em Ação realizou, em 3 de outubro, na sede estadual da Igreja Internacional da Graça de Deus (IIGD) em Madureira, no Rio de Janeiro (RJ), a 4ª edição do evento Outubro Rosa, oferecendo atendimentos gratuitos em auriculoterapia, psicologia, nutrição, tipagem sanguínea, estética e recreação infantil.

O coordenador do projeto, Prof. Gilson de Souza Jesus ressaltou o sentido da mobilização: “Unidos, podemos quebrar tabus, reduzir o medo, aumentar o conhecimento e salvar vidas”. Por sua vez, o deputado estadual Filipe Soares (União/RJ), apoiador do Graça em Ação, destacou a importância de ações práticas: “Que iniciativas como esta inspirem mais amor, cuidado e conscientização”.

Por todo o Brasil, histórias de fé e superação mostram que o Todo-Poderoso não está alheio ao sofrimento das suas servas. Maria da Penha Rodrigues Rocha, da IIGD Barcelona (ES), é um desses exemplos. Em 2015, ela enfrentou o câncer de mama e, hoje, celebra a vitória: “Pela Graça de Deus, o médico me deu alta, e estou curada do câncer”.

A Pra. Heide Wanda Roberto Pires, da IIGD Vila Popular (MS), também viveu essa experiência. Em 2022, a pregadora descobriu um nódulo no seio durante exames de rotina. Foi operada rapidamente e não precisou de quimioterapia. “Dois meses após a cirurgia, eu já estava apta para voltar à Igreja”, relata.

Para os profissionais da saúde, a prevenção precisa ser prática e ativa. De acordo com a ginecologista Dra. Paula Batista, do Studio Gorga Bem-Estar, o papel do autoconhecimento na prevenção da doença é primordial. “O objetivo é que a mulher perceba o próprio corpo e verifique qualquer alteração, como caroços, retrações ou secreções.” Ela reforça que o autoexame complementa os cuidados diários, mas não substitui a mamografia. “Consultas ginecológicas devem ser anuais, e semestrais quando há histórico familiar”, salienta.

Além do tratamento físico, o câncer de mama impõe desafios emocionais que pedem acolhimento e apoio especializado. Segundo o psiquiatra Dannilo Isidoro, o impacto emocional do diagnóstico também precisa ser considerado. “O tratamento oncológico acarreta mudanças físicas visíveis que afetam diretamente a autoestima e a percepção de feminilidade, podendo desencadear quadros de depressão e ansiedade os quais precisam ser acompanhados com cautela. Isso porque, quando a mulher se sente amparada, tem mais condições de enfrentar a doença com esperança e dignidade”, conclui.




