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22/11/2024Trabalho direcionado para meninas da IIGD tem ajudado jovens e adolescentes
Por Viviane Castanheira, do Ongrace
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Em uma época de incertezas, na qual muitos valores são deturpados, e a mensagem dominante da sociedade ignora os princípios e fundamentos da Palavra de Deus, faz-se necessário investir em estratégias saudáveis para instruir os mais jovens. A missão não é fácil, mas com boa vontade, sabedoria e, principalmente, ajuda divina, ela se torna possível. É o que tem feito a Igreja Internacional da Graça de Deus (IIGD) por meio do ministério Quarto Rosa.
Segundo Tayane Arruda, líder nacional dos JQV Teens, o Quarto Rosa é um projeto dos Jovens que Vencem voltado exclusivamente para moças. A ideia surgiu após assistir ao testemunho de duas cantoras que travavam batalhas espirituais em oração dentro de um quarto rosa. A partir dali, nasceram os encontros mensais que têm como principal objetivo instruir e encorajar meninas a desenvolver a fé.
Anos mais tarde, Tayane decidiu criar uma versão para as teens. “Tudo começou quando fui surpreendida com uma conversa entre adolescentes sobre como conquistar um menino. Uma delas sugeriu que a outra rebolasse até o chão. Então, a fim de mudar aquela mentalidade, dei uma aula sobre como ser princesa de Cristo, filha do Rei. Assim nasceu o Quartinho Rosa. Desde então, todos os meses, reunimos as meninas para algo especial, voltado só para elas”, relata a líder. Tayane explica que o trabalho vem sendo desenvolvido na maioria das Igrejas da Graça pelo Brasil. “Algumas reúnem jovens e adolescentes no mesmo encontro, e não há problema, o propósito continua sendo o mesmo. Nós direcionamos os temas, e as líderes os desenvolvem. Temos tentado colocar no coração das meninas que elas precisam ser cuidadas, amadas, e que isso não é sinal de fraqueza. Mostramos, principalmente, que devem amar a Deus sobre todas as coisas e, depois, a elas mesmas.”
Dever cumprido
O Quarto Rosa da IIGD em Campo Grande, capital sul-mato-grossense, é um dos que reúne adolescentes e jovens nos encontros. “Fazemos dinâmica, temos louvor e ministração da Palavra, e todas têm a oportunidade de interagir. Desse modo, conseguimos levá-las a refletir e entender melhor o tema”, afirma Cíntia Menezes da Silva, líder do JQV no estado. Ela conta que trabalhar com a obra de Deus é gratificante e relata um testemunho pessoal: “Em um dia especial de planejamento, dediquei tudo o que podia financeiramente ao ministério. Eu desejava algo de Deus, e Ele me presenteou. Aprendi que, quando fazemos algo com amor, Jesus supre todas as nossas necessidades! Sinto-me com a sensação de dever cumprido quando vejo o avanço e o crescimento delas”, alegra-se.
Fortalecimento espiritual
Em Manaus (AM), a ideia também é manter as meninas unidas e direcionadas pela Palavra de Deus. Na sede da IIGD do estado, os encontros acontecem a cada dois meses, mas existe uma preocupação em manter a meninada em atividade. “No mês em que não fazemos a reunião, trabalhamos no grupo de WhatsApp a leitura da Bíblia com propósitos e devocionais”, destaca Gisely Maria Nunes Sousa, que lidera o trabalho há um ano. “Temos projetos em andamento e outros ainda para começar. Pelo pouco tempo que acompanho as meninas, vejo nelas uma grande necessidade de orientação e uma sede de proximidade, de fazer parte de um grupo no qual possam tirar dúvidas pessoais e espirituais”, analisa. De acordo com a líder, a programação do Quarto Rosa tem atraído novas participantes. “Geralmente, quem vem a primeira vez gosta e se aproxima da Igreja, é um ministério que ajuda no fortalecimento espiritual e nos vínculos de amizade entre elas”, afirma.
Trabalho gratificante
Na IIGD da Praça Seca, bairro da zona oeste do Rio de Janeiro, a líder das meninas, Thayane Arcanjo Moraes, tenta mantê-las sempre unidas com uma programação variada, como “acampadentro” (retiro dentro da própria Igreja), saídas, dia de beleza e outras atividades próprias do universo feminino. “Em geral, fazemos encontros mensais. Procuramos também participar de alguns cultos das Mulheres que Vencem, para as meninas desenvolverem uma visão do futuro, e as aproximamos de algumas obreiras e jovens do louvor, a fim de que consigam perceber o próprio chamado na casa do Senhor”, detalha Thayane, a qual entende o papel desafiador que exerce. “Temos participantes de 14 a 25 anos. Muitas estão na fase de moldar o caráter, com vários questionamentos. Trabalhei com meninas nesse período de transição e, hoje, eu as vejo envolvidas com ministérios na Igreja. Sinto como se parte daquilo que eu tinha de fazer foi feito, é muito gratificante!”, emociona-se Thayane, que está à frente do projeto Quarto Rosa desde 2019.
Uma das jovens que participa do trabalho na Praça Seca é Jessika Vitoria Ramos Alves, 16 anos. A estudante, que também integra o louvor dos jovens, agradece a Deus por tudo o que tem vivenciado com as amigas do Quarto Rosa. “É um grupo que te leva para mais próximo de Cristo, com uma linguagem mais feminina. Isso faz a gente ficar confortável, principalmente quem é tímida e envergonhada. Esse ministério é bênção pura. Nossa meta é que mais meninas entrem para essa família, para que sejam cuidadas e ajudadas, assim como nós somos.”