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E viu Israel a grande mão que o SENHOR mostrara aos egípcios; e temeu o povo ao SENHOR e creu no SENHOR e em Moisés, seu servo.
Êxodo 14.31
A fé dos israelitas era pequena, por isso ninguém se aventurava a orar ao Senhor tendo como meta dar fim ao cativeiro que os humilhava. Como filhos de Jacó, eles tinham uma entrada perante Deus, mas não a utilizavam. Ao ouvir de Moisés e Arão que o Senhor usaria o Seu poder para libertá-los, sequer faziam uma imagem mental de como seria isso. No entanto, diante dos prodígios realizados pelo Altíssimo em favor deles, maravilharam-se, temeram ao Senhor e creram nEle.
Por intermédio de Moisés, dez pragas assolaram o Egito e envergonharam seus deuses, provando que haviam sido criados por quem tem medo (leia Êxodo, do capítulo 7 ao 14). Cada vez que uma praga era anunciada, os egípcios se desesperavam, pois seus ídolos eram envergonhados, a ponto de não poderem resistir ou impedir que o povo egípcio sofresse aqueles danos. Temos poder para fazer os perdidos se maravilharem mediante tanta operação divina, mas não temos trabalhado em prol disso!
Para os hebreus, aquilo era novo e reacendia a mesma fé dos patriarcas pelo Senhor, porque, naquele momento, não era uma história do passado. Sempre que Moisés predizia um flagelo, o coração egípcio amedrontava-se. Não devia ser fácil suportar tamanho vexame. Deus mostrava os deuses egípcios como nada, como pura invenção de quem não sabe o que fala. Eles não conseguiam acreditar no que viam!
A pergunta de muitos egípcios devia ser: “Até quando essa afronta irá nos molestar”. Então, quando a morte dos primogênitos foi anunciada, houve um desespero sem igual. Todos os pais levaram para suas casas os primogênitos já casados, e os primogênitos deles também, a fim de protegê-los da morte. À meia noite, em todo o país, gritos alucinantes foram ouvidos, pois o filho mais velho dos lares sem a proteção do sangue do cordeiro, estava morto. Diante desse acontecimento, o Egito pediu a saída de Israel às pressas!
Hoje, se mostrarmos a grande mão do Senhor em nossos cultos, na operação de curas e maravilhas nunca vistas, certamente, os perdidos também se juntarão a nós. O poder divino está à disposição de quem nasceu de novo, mas, infelizmente, muitos não foram ensinados sobre isso, e o povo continua sem conhecer a Verdade. Precisamos ir pelo mundo e pregar a Mensagem que cura, liberta e dá felicidade a todo homem.
Jesus declarou que quem nEle cresse também faria as mesmas obras feitas por Ele (Jo 14.12), por isso temos de ensinar aos nossos irmãos a servir a Deus com sabedoria e autoridade. Quando os perdidos e demais sofredores souberem que, em nossas reuniões, acontece igual aos registros bíblicos e às reuniões feitas pelo Mestre em Seus dias na Terra, irão à casa de Deus para ouvir e ver a grandeza do Pai. É disso que o mundo precisa e Deus quer fazer em favor de todos.
Foi difícil fazer os hebreus voltarem a orar ao Senhor e ver as respostas dEle a quem O ama. A passagem deles pelo mar Vermelho, após a abertura das águas, fez o coração do povo se desmanchar de alegria. Eles ansiavam pelo final da operação (leia Êxodo, capítulos 14 e 15). Muitos esperam de nós uma obra de amor que salvará milhões de pessoas!
Em Cristo, com amor,
R. R. Soares
